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quinta-feira, 4 de março de 2010

Inteligência Emocional - Quatro Estilos Parentais



OS PAIS SIMPLISTAS


- Não dão importância aos sentimentos da criança;
- Ignoram os sentimentos da criança;
- Costumam tentar distrair a criança para fazê-la esquecer as emoções;
- Querem que as emoções negativas da criança desapareçam logo;
- São capazes de ridicularizar ou fazer pouco das emoções da criança;
- Acham que os sentimentos da criança são irracionais e, portanto, não contam;
- Demonstram pouco interesse no que a criança está tentando comunicar;
- Podem ser incapazes de perceber as próprias emoções e as dos outros;
- sentem-se constrangidos, assustados, ansiosos, aborrecidos, magoados ou espantados com as emoções da criança;
- Temem descontrolar-se emocionalmente;
- Dão mais importância à superação que ao significado das emoções;
- Acham que as emoções negativas são prejudiciais ou "tóxicas";
- Acham que ficar pensando nas emoções negativas só vai "piorar as coisas";
- Não sabem fazer com as emoções das crianças;
- Vêem as emoções da criança como uma exigência para "consertar" as coisas;
- Acham que as emoções negativas mostram que a criança está desajustada;
- Acham que as emoções negativas da criança depõem contra seus pais;
- Minimizam os sentimentos da criança, desmerecendo os acontecimentos;
- Não tentam resolver o problema com a criança; acham que os problemas se resolvem com o tempo.

EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA:

A criança aprende que seus entimentos são errados, impróprios, inadequados. Pode aprender que há algo intrinsecamente errado com ela do que ela sente. pode ter dificuldade em regular as próprias emoções.


PAIS DESAPROVADORES

Os pais desaprovadores têm muito em comum com os simplistas, com algumas diferenças: são notadamente críticos e carecem de empatia quando descrevem as experiências emocionais dos filhos. Além de ignorarem, negarem e banalizarem as emoções negativas dos filhos, desaprovam-na. por isso as crianças costumam ser repreendidas, disciplinadas ou castigadas quando manifestam tristeza, raiva ou medo.

Ao invés de tentar entender as emoções da criança, os pais desaprovadores tendem a focalizar o comportamento que envolve as emoções. Se a filha bate o pé quando está com raiva, por exemplo, a mãe pode bater nela pela titude arrogante sem jamais reconhecer o que, para começar, deixou a menina tão irritada.

Em resumo:

- Demonstram muitas das atitudes dos pais simplistas, mas de uma forma mais negativa;
- Julgam e criticam a expressão emocional da criança;
- Estão preocupados demais com a necessidade de controlar os filhos;
- Enfatizam a obediência a bons padrões de comportamento;
- Repreendem, disciplinam ou castigam a criança por manifestações de emoções, esteja a criança agindo mal ou não;
- Acham que a manifestação de emoções negativas deve ter limite de tempo;
- acham que as emoções nagativas precisam ser "controladas";
- Acham que que a criança usa emoções negativas para manipular; isso provoca disputa pelo poder;
- Acham que as emoções enfraquecem as pessoas; as crianças precisam ser emocionalmente fortes para sobreviver;
- Acham que as emoções negativas são improdutivas, uma perda de tempo;
- Vêem as emoções (especialmente a tristeza) como um bem a ser poupado;
- Peocupam-se bastante com a obediência da criança à autoridade.

EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA:

Os mesmos que os do estilo Simplista



OS PAIS LAISSEZ-FAIRE

Ao contrário dos desaprovadores e dos simplistas, alguns dos pais mostram aceitar emoção de seus filhos, são ansiosos para acolher incondicionalmente qualquer sentimento manifestado por eles. Laissez-feire, que em francês significa "deixe que façam". esses pais têm empatia por seus filhos e os fazem saber que estão com eles em qualquer situação.

O problema é que o pai ou a mãe laissez-faire costuma não ter condições de, ou não se dispor a, orientar os filhos sobre como lidar com as emoções negativas. Estes pais têm como filosofia não se meter nos sentimentos dos filhos. Tendem a encarar a raiva e a tristeza como uma questão de hidráulica: deixe seu filho desabafar, que seu trabalho de pai está feito.

Em resumos:

- Aceitam livremente qualquer expressão de emoção por parte da criança;
- Reconfortam a criança que esteja experimentando sentimentos negativos;
- Quase não procuram orientar o comportamento da criança;
- Não orientam a criança sobre as emoções;
- São permissivos, não impõem limites;
- Não ajudam a criança a resolver problemas;
- Não ensinam à criança métodos para solucionar problemas;
- Acham que pouco se pode fazer a respeito das emoções nagativas, a não ser afastá-las;
- Acham que administrar emoções negativas é uma questão de hidráulica; basta liberar a emoção;


OS PREPARADORES EMOCIONAIS

Em alguns aspectos, os pais preparadores emocionais são parecidos com os pais laissez-faire. Ambos os grupos parecem aceitar indondicionalmente os sentimentos dos filhos. nenhum tenta ignorar ou negar esses sentimentos. Tampouco menosprezam ou ridiculariram os filhos quando eles expressam suas emoções.

Há uma diferença fundamental entre os dois grupos. Os preparadores emocionais orinetam os filhos através do mundo da emoção. Eles trancendem a aceitação para reprimir atitudes que jugam impróprias e ensinam os filhos a regular seus sentimentos, encontrar meios apropriados para extravas´s-los e resolver problemas.

Em resumo:
- Vêem nas emoções negativas uma oportunidade de intimidade;
- São capazes de perder tempo com uma criança triste, irritada ou assustada - que na realidade o tempo não é perdido; são se impacientam com a emoção;
- Percebem e valorizam as próprias emoções;
- São sensíveis aos estados emocionais da criança, memso os sutis;
- Não ficam connfusos nem ansiosos com a expressão de emoção da criança; sabem o que precisa ser feito;
- Respeitam as emoções da criança;
- Não dizem como a criança "deve" se sentir;
- Não sentem que precisam resolver todos os problemas para criança;

USAM OS MOMENTOS DE EMOÇÃO PARA:

- Escutar a criança;
- Demonstrar empatia com palavras tranquilizadoras e afeição;
- Ajuda a criança a nomear a emoção que ela está sentindo;
- Orienta na regulação das emoções;
- Impor limites e ensinar manifestações aceitáveis da emoção;
- Ensinar tácnicas de solução de problemas.

EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA:

Ela aprende a confiar em seus sentimentos, regular as próprias emoções e resolver problemas. Tem auto-estima, facilidade de aprender e de se relacionar com as pessoas.


(Extraído do livro: Inteligência emocional e a arte de educar nossos filhos - como aplicar os conceitos revolucionários da Inteligência Emocional para uma compreensão da relação entre pais e filhos.)

FONTE:http://diariopsicanalisedacrianca.blogspot.com/search/label/Intelig%C3%AAncia%20Emocional3A%20a%20arte%20de%20educar%20nossos%20filhos- ACESSADO em 04/03/2010

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